Uma tragédia abalou a cidade de Guaratinga, no extremo-sul da Bahia, na última quinta-feira (6), quando Hyara Flor Santos Alves, uma adolescente de 14 anos de origem cigana, foi morta a tiros em um crime de extrema violência. O caso chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a crescente violência na região.
De acordo com a Polícia Civil, no local do crime foram encontrados uma pistola calibre 380, dois carregadores e várias munições. Esses elementos reforçam a suspeita de que o incidente tenha sido premeditado. O caso foi registrado como feminicídio, crime que envolve violência de gênero, e as autoridades continuam investigando para identificar o responsável. Até o momento, as informações sobre o suspeito não foram divulgadas.
Hyara chegou a ser socorrida e levada a um hospital da região. No entanto, apesar dos esforços médicos, ela não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, a adolescente teria relatado que se machucou acidentalmente no queixo enquanto limpava a arma. Contudo, a polícia logo percebeu contradições no relato, o que levantou suspeitas de que a versão inicial dos fatos não correspondia à realidade.
Testemunhas relataram à Polícia Militar que o marido de Hyara, também um adolescente, fugiu da cena do crime junto com o pai logo após o ocorrido. Ambos estão foragidos e as autoridades seguem em busca de mais pistas para localizá-los. A fuga reforça as suspeitas de que o marido possa estar diretamente envolvido no crime.
O feminicídio de Hyara Flor Santos Alves destaca um problema alarmante que afeta muitas mulheres, especialmente em contextos de vulnerabilidade. O caso chama atenção para a necessidade urgente de políticas públicas eficazes que combatam a violência contra as mulheres e protejam vítimas em potencial.
A comunidade de Guaratinga está em luto, e o caso gerou grande comoção nas redes sociais e na mídia local. Amigos e familiares expressaram sua tristeza e pediram justiça para a adolescente. As investigações continuam, e a polícia espera encontrar os responsáveis para que sejam levados à Justiça.
Esse crime brutal reforça a urgência de medidas preventivas e de proteção para que tragédias como essa não voltem a acontecer.